"Como é evidentemente muito dificil escrever a verdade, no interesse dela eu me permiti às vezes ir um pouco além ou ficar um pouco aquém."

Robert Capa (1913 - 1954)

domingo, 28 de outubro de 2012

Los Roques


Retornamos ontem depois de quase uma semana no arquipélago de Hugo Chaves, mais especificamente em Los Roques. Para quem não conhece, Los Roques fica a 176 km ao norte de Caracas e é um Parque Nacional com cerca de 1.800 habitantes e 2 carros, isso aí, um para transporte de mercadoria e outro para coletar o lixo.
Nossa viagem iniciou no domingo (dia 21/10) com vôo da Gol de São Paulo para Caracas. Na realidade o aeroporto fica em Maiquetia, cerca de 50 km da capital venezuelana. Devido ao horário do vôo para Los Roques ficamos uma noite nesta cidade, a qual não tem nada para fazer e nos aconselharam a não sair do hotel. E pelo o que ouvimos de Caracas, também não tem muito o que fazer e tem que se cuidar com a violência.
No outro dia pegamos um vôo às 9 da manhã pela companhia Chapi Air, também conhecida como La Pequeña Gran Línea Aérea! Depois de ser abordado por um carinha querendo fazer câmbio, carregar e empacotar a mala e um lugar no vôo, conseguimos fazer o check-in pagando US$ 4 de excesso de bagagem! O avião que nos apresentaram foi um Trislander BN2-A-MKIII com os pneus da direita carecas (fiquei na torcida para que os da esquerda também estivessem carecas, assim o avião ficaria mais harmônico)! Por dentro é praticamente uma Kombi, com 7 bancos duplos, possibilitando 14 pessoas viajarem. Ao entrar no avião um dos pilotos grita lá da frente que os botes salva-vidas estão na bolsa da frente do assento, que não pode fumar e, para relaxar a gurizada, largou uma piadinha que não pode caminhar pelo corredor! Piadinha tradicional, pois na volta também usou o mesmo script. Quando olho para trás, vejo que estamos em 13 pessoas....humm...tomara que o assento vazio seja para algum Santo!


Mas vamos lá, no tempo nublado, o Trislander se posiciona na pista com seus pneus carecas e arranca em zigue-zague. Nem preciso comentar do barulho! Ao acelerar sinto um papel nos meus pés, abaixo a cabeça para dar uma olhada e ao ler vejo que é uma marcador de livro com o Salmo 91. Alguém conhece o Salmo 91? Pensei: fudeu! É um sinal! Quando começo a ler: "esperanza mía...." humm, beleza tem que ter esperança mesmo, "debajo de suas alas estarás seguro"! Falei para Clarissa: "Relaxa, que vai dar tudo certo!" E assim partimos para um vôo de 45 minutos e um pouso seguro na pista quase dentro do Mar do Caribe! Ao descer vimos que o aeroporto é basicamente um quiosque com 3 ou 4 guerreiros coletando a taxa de turista e anotando numa planilha os dados das pessoas que irão embarcar.




A partir daí foi só alegria! Se existe um lugar próximo do paraíso, Los Roques é sério candidato. Para quem já foi a Cabo Polônio no Uruguai, penso que Los Roques lembra bastante, só que é no meio do Caribe com sol e calor o ano inteiro.





Na ilha principal, Gran Roque, não tem uma praia para tomar banho, somente uns bares e pousadas na areia e os barcos todos atracados. Sendo assim, pegamos uma lanchinha com um casal espanhol que veio no nosso vôo e fomos para a Ilha de Madrisquí, a mais perto de Gran Roque. Ficamos até o final da tarde num dia pseudo nublado e quente, curtindo um frecobol e os pelicanos kamikases que mergulham para pescar uns peixes.





No dia seguinte, devido ao fuso de 2:30, acordamos cedo. Aproveitamos para subir o morro e ir até o farol! Na real, o farol está abandonado e o caminho até lá é batalhoso! Em seguida descemos e pegamos a lancha para Cayo de Agua, a mais bonita de todas as ilhas.


Cayo de Agua fica a uns 50 minutos de Gran Roque e nossa lancha estava com 8 pessoas + nosso experiente comandante com seu fiel aprendiz. Após alguns banhos e pequenos saltos, chegamos por volta das 10:30! Nosso velho comandante já nos adiantou que voltaríamos umas duas da tarde, pois a tendência era piorar o vento, sábio comandante! Cayo de Água é pouca coisa melhor que o paraíso, pois é uma ilha bem estreita e em uma das partes fica somente uma faixa de areia de uns 2 metros para cruzar até a outra parte da ilha. No dia que estávamos lá, esta faixa estava coberta por água até a cintura e as ondas dos 2 lados se chocando, mas deu para cruzar caminhando "sob" as águas tranquilamente.
A volta foi a principal aventura da semana, como disse nosso sábio comandante, a coisa estava piorando. Os primeiros 15 minutos saindo de Cayo de Água é alto mar, então as ondas estavam relativamente grandes e numa lanchinha guerreira parecíamos que estávamos no mar em fúria! Frio na barriga foi fichinha, a lancha dava cada salto e batia no mar a moda pelicano kamikase! A coluna velha ficou doendo por uns 3 dias e a quantidade de água que entrou no barco não vale nem comentar.





Chegamos tranquilos em uma outra ilha chamada Dos Mosquises, a qual tem um projeto de "tortugas" marinhas! Após uma pequena aula, libertamos duas delas para o Mar do Caribe! Seguimos para uma outra ilha chamada Espenquí para um mergulho com estrelas do mar e outros habitantes marinhos!


Na quarta-feira nos lançamos para Crasquí, uma ilha mais perto, cerca de 20 minutos! O dia estava bem ventoso e até os passeios para Cayo de Água e outras ilhas mais distantes estavam cancelados. Crasquí é outro paraíso de águas claras e que tinha bem pouca gente. Apesar de termos nossa Cava (geleira), optamos por comer um peixe no restaurante local com a companhia de uns lagartinhos negros!





Ah...Crasquí foi a primeira praia que eu fui que tem espinho! Isso mesmo, a gurizada vai caminhando e de repente se grudam uns espinhos no pé. Mas é Caribe e uma praia com espinhos é mais um diferencial de Los Roques! Encerramos o dia passando por Noronquí para ver outras "tortugas", só que agora já nadando!
Nos últimos dois dias optamos por ficar em uma outra ilha próxima chamada Francisquí. Na realidade existem 3 Francisquís, a de Bajo (para o pessoal do Kyte Surf), a de Medio e a de Arriba. Na quinta fomos para a de Arriba que tem uma parte de água bem rasa e transparente que é palhaçada! A foto abaixo diz tudo!



E na sexta fomos para Francisquí del Medio! Mais uma que as fotos dispensam comentários.


Às 5 da tarde de sexta regressamos pela Chapi Air até Maiquetia, mas desta vez ficamos na primeira fila e deu para fazer umas fotos. À noite pegamos o vôo para São Paulo e depois POA!




Resumindo, nos 5 dias em Los Roques fomos a 8 de cerca de 40 ilhas! Algumas que ouvimos falar bem e não fomos foi Bajo Fabián que é uma ilha, ou basicamente,  um morro de areia. Pensamos em ir, mas por causa do vento não deu. Tem a Boca de Cote para fazer mergulho com oxigênio (custa US$ 95 por pessoa com 2 cilindros) e Cayo Carenero que um cara de Caxias do Sul que encontramos lá falou que era legal. Mas na real, real mesmo, é tudo muito parecido! E a função de ficar 3 horas e ter que pegar uma lancha para ficar mais uma hora em outro lugar e depois trocar de novo, cansou um pouco a gente. Depois de Cayo de Agua, que é imperdível, optamos por ficar nas ilhas mais perto e aproveitar a praia!
E Adios Chaves, qualquer outra informação é só entrar em contato!

domingo, 10 de junho de 2012

Dia 9 - O retorno!

Ontem acordamos na nublada Santiago e pegamos um ônibus até Viña del Mar! em quase duas horas estavamos na famosa praia Chilena! Caminhamos pela beira do mar, passamos pelo cassino, um starbucks para aquecer e seguimos caminhando até o relógio de flores. De lá pegamos um ônibus de linha até Valparaíso. Descemos na praça principal e pegamos um dos elevadores até a parte de cima! Uma ida até o porto e retornamos até Viña de ônibus!



Voltamos a Santiago e depois seguimos ao aeroporto para pegar o avião às 3:20 da manhã!
Baita viagem e indico para quem quiser se aventurar pelas areais do deserto mais seco do mundo!
Nos vemos!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dias 7 e 8 - El Tatio

Acordamos às 3:20 da manhã para ir aos Geysers de El Tatio! O ônibus que nos levou chegou 40 minutos atrasado e com 20 pessoas dentro. E se lançamos rumo a El Tatio! Estradinha rabiosa, um sobe e desce dos diabos, grande parte de terra, passa por dentro de 2 rios e tudo na noite pseudo-escura de San Pedro de Atacama! Quase chegando aos Geysers atingimos o topo da viagem, 4.500 m de altitude. Descemos um pouco e depois de 2 horas chegamos no parque, era umas 7 da matina! Temperatura local de -10,2 graus! O -10 nem era problema, mas o ,2 tornou a friaca bem complicada.

Descemos do ônibus e fomos caminhar entre os Geysers. O parque geotérmico se localiza a 4.320 m de altitude e fica a 90km de San Pedro. As fumaças saem através de fissuras a uma temperatura de 85 graus e atinge cerca de 10 m, mas só se consegue ver bem cedo pela manhã, por causa da baixa temperatura, por volta das 10 horas já não tem mais nada.
Depois da caminhada nosso guia preparou um café da manhã com água e leite aquecidos no vapor do Geysers! Até aí o sol não tinha dado a cara e a friaca tava absurda, não tinha meia de lã que fizesse esquentar os pés do galo aqui! Por volta das 8, já com sol, fomos para outra parte do parque onde fica o Geyser Assassino, nome dado depois, que um francês estava estudando microorganismos, chupou uma bala e caiu lá dentro! Vinagre na hora! Esse Geyser é o que a fumaça vai mais alta e ao lado tem uma piscina para tomar banho. A gurizadinha, maioria chilena, do nosso ônibus foi que nem um dodge em direção a piscina com água na temperatura de 40 graus! A essa altura já devia estar uns -3 graus, delta T de 43 no organismo dos guerreiros! Fiquei ali olhando, uma foto aqui, outra acolá, e meus pés quase gangrenando! Não tive duvidas, tirei o sapato e as meais e me fui rumo a água caliente na esperança de ajudar o sangue a chegar no extremo inferior do meu corpo! 10 minutos e os pés já estavam tinindo!



Saímos do parque por volta das 9:15 da manhã e a temperatura, que estava muito mais agradável, era de -1,4 graus! Me senti muito adaptado ao clima altiplanico! Iniciamos a descida, passando pelo rio Putama e paramos num vilarejo chamado Machuca. Alguém viu um homônimo filme chileno de uns 5 ou 6 anos atrás? Vale a pena! Mas essa Machuca fica a 4.015 m de altitude e vivem lá cerca de 40 pessoas, tinham 8 quando chegamos! Umas fotos e me entreguei para um Anticucho de Llama! Num belo português, podemos dizer que é um espetinho com carne espetacular de lhama com cebola! Rica carninha de lhama!



Chegamos de volta em San Pedro ao meio dia e o soroche se agarrou no Harald! Principalmente depois de um empanado Machuques que ele comeu lá no alto! Ficou à tarde toda se recuperando! Fui almoçar com o Fernando e o Rafael Abrantes que também estavam por San Pedro e depois fiquei rateando pela cidade fazendo poucas fotos!
O dia se encerrou com o Tour Astronômico, o qual fui carreira solo, pois Harald ainda estava em processo de recuperação! Simplesmente sensacional! Quando chegamos no domingo estava lua cheia, então tinham nos dito que não conseguiríamos fazer este tour, pois com a claridade da lua, não se vê as estrelas! Entretanto em nossa última noite atacamenha, consegui fazer o passeio! Fui com um grupo de 10 pessoas numa van até uma casa um pouco afastada, onde os caras construíram um domo com telescópio! Na escuridão da noite, a quantidade de estrelas era inacreditável! Fomos separados em dois grupos, um para o tour em inglês (onde a brasileirada se atirou) e outro em espanhol, o qual eu fui com mais 3 caras! Depois de uma palestra básica, fomos ver as constelações clássicas e andinas, via láctea, outras galáxias e estrelas, além de Marte e Saturno! Ver os anéis de Saturno é sem palavras!
Hoje fizemos as últimas compras por San Pedro e as 11:30 pegamos o ônibus para Calama! Na chegada rachamos um taxi com uma senhora chilena para baratear! Pensamos em dar uma banda por Calama, mas a cidade é o show do horror! As 16:40 pegamos o avião para Santiago! Na chegada metemos uma parilla para relaxar!
Amanhã Viña del Mar e Valparaiso! Abraços!

Delta T do dia de ontem = 38,2 graus
Delta T de hoje = Descartável

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dia 6 - Lagunas Antiplanicas

Hoje foi batalha! Acordamos as 5 da manhã com temperatura de -1 grau! A batalha começa na ida para o banheiro que é no final do corredor, só de ir até lá o galo já congela! Se aprumamos e o mesmo Marcolopo com o mesmo El Chófer veio nos buscar! Pegamos outras pessoas em hotéis e partimos rumo a Laguna Chaxa com 10 brasileiros e uma alemã!



Chegamos por volta das 7 da manhã e o sol não tinha aparecido ainda! Temperatura ambiente -6 graus! Com exceção dos flamingos, todos se entregaram para a friaca! Caminhamos até a laguna onde os flamingos estavam relaxando numa pata só! Fizemos algumas fotos e um cheiro de enxofre básico no ar. Em seguida o sol apareceu, mas não melhorou muito a temperatura! Os dedões do pé eu fui sentir novamente lá pelas 10 da manhã, mas vamo que vamo! Na volta da caminhada até a laguna, El Chófer nos aguardava com uma mesa de café da manhã! Espetáculo! A Laguna Chaxa fica dentro do Salar do Atacama, que é o terceiro maior salar do mundo, atrás do Salar de Uyuni e o de Salt Lake. Perto dali fica o vulcão Lascar que é bem ativo e entrou em erupção umas 10 vezes nos últimos 12 anos!




Saímos de lá e começou a subida, paramos rapidamente na "cidade" de Socaire, que fica uns 3.600m de altitude, e seguimos rumo as Lagunas Miscanti e Miñiques. Estradinha guerreira de terra meio em ziguezague, chegamos a 4.200m! Caminhamos pelo parque, onde as Vicuñas deveriam estar ratiando, mas não estavam devido ao frio, mais algumas fotos e seguimos para a batalha do dia, o Salar de Águas Calientes! Barbosinha, ali achei que o vinagre estava perto, logo ali, cerca de 160km do nada, opa de San Pedro! Águas Calientes é um salar com vulcões na volta, uma lagoa azul turquesa e uma porrada de pedras vermelhas! Realmente, o visual era sensacional, mas ao sair do velho Marcopolo, deu para sentir o drama! Apesar do sol, com 4.300m de altitude, a temperatura era de 0 grau com um vento de uns 40 km/h, sensação térmica de -10 graus! Caminhei uns 300 metros e achei que com mais alguns passos chegaria no céu! Que horror! A mistura de altitude, friaca, vento nos ouvidos, fez o galo aqui levantar acampamento depois de umas 5 fotos e me acudir no velho Marcopolo! Punk! Harald com sua velha experiência e utilizando um capuz desenvolvido para tal situação, acendeu um cigarrinho para aproveitar o momento! Um dia chego lá!




Mas vamos lá, isso é Cordilheira, isso é o Andes, não vamos se entregar! El Chófer retornou e iniciamos a descida, nesse momento o velho Marcopolo começou a botar poeira para dentro, aí sim amigos, a situação se complicou! Redemoinhos de areia dentro do Old Marcopolo! Foi uma hora até Socaire, onde almoçamos uma rica sopinha de legumes, um pollo com arroz e um tang de tangerina!
Caminhadinha por Socaire e descemos até outra "cidade", que fica relativamente perto de San Pedro, chamada Toconao! Lá também não tinha muita gente e em seguida retornamos!



Depois de sacudir as roupas e lavar o rosto, fomos caminhar por San Pedro! Amanhã acordamos as 3 da matina para ir aos Geizers! Outra batalha a mais de 4 mil metros de altitude!
Nos vemos!

Delta T = 32 graus

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia 5 - Valle de la Luna

Vale Huevones! Hoje fizemos um passeio legal! O Valle de la Luna é muito sensacional!
Pela manhã de baixo de uma leve friaca e céu claro andamos pela cidade e entramos no Museu Arqueológico Padre Le Paige. O padre jesuíta (sempre os jesuítas) e belga Gustavo Le Paige caiu por aqui nos anos de 1950 e se interessou por arqueologia. O museu mostra um pouco da historia lá há 4000 mil anos, passando pelos Tiwanacus, Incas e até os espanhóis! Bem legal, valeu a visita! Interessante que na entrada do museu tem um solmáforo que mede a intensidade dos raios ultravioletas! Tem 5 níveis, sendo 5 quando o sol está assados os galos, hoje estava no nível 2!
À tarde pegamos o mesmo velho Marcopolo com El Chófer Pedro. Iniciamos o passeio pela Cordilheira do Sal, que segundo a lenda era um lago que foi  subindo e se verticalizando por movimentos da costa terrestre. Hoje são umas esculturas numa cor de terra e com sal por cima! Fizemos uma parada para fotos e seguimos viagem até o Valle de la Muerte. Existem duas versões para o nome do Vale, uma dizem que se chama Vale da Morte, pois se localiza numa região com curvas e depressões e ocorriam muitas acidentes. No Chile quando se tem um acidente em uma estrada, eles colocam uma cruz ou fazem alguma homenagem no local, daí obviamente surgiu o nome. Outra história é que o jesuíta Le Paige chegou por lá e quando viu o lugar disse num espanhol terrível que parecia Marte, mas os atacamenhos entenderam morte! Como isso não vem ao caso, o Valle de lá Muerte também é bala e uma galera fica nas redondezas para fazer sandboard!




Bom, seguimos caminho rumo ao Valle de la Luna. Entramos no parque e estacionamos numa parte que foi destruída pelas chuvas de fevereiro! É amigos, choveu as ganha no deserto! O deserto não é mais aquele! Foram duas chuvas de 4 horas em 2 dias que criaram um rio que veio lavando tudo que tinha pela frente! Como o solo tem muita areia, a água desceu das montanhas carregando o sal e fez alguns estragos! Escalamos uma parte, passamos por dentro de uns canions e chegamos num topo para fazer umas fotos! Como nas paredes tem muito sal e com a mudança da temperatura, ela vai fazendo uns barulhos, parece que está tudo rachando!





De lá seguimos com o velho Marcopolo pelo parque, o visual é algo raro! A combinação do sal, areia, montanha e vulcão com neve no horizonte é extraordinário! Por ter uma superfície parecida com a Lua (esse não tem duas versões), Marte e os outros planetas, a Nasa testa nesse Vale os veículos que enviam para o espaço! O lugar é literalmente de outro mundo!
Paramos nas famosas 3 Marias e finalizamos com o por do sol em cima da maior duna! Hoje sem Pisco Sauer!
Agora vamos jantar e amanhã vamos para as Lagunas Altiplanicas, dizem que é afuzel também!
Abraços!



Delta T de hoje = 23