"Como é evidentemente muito dificil escrever a verdade, no interesse dela eu me permiti às vezes ir um pouco além ou ficar um pouco aquém."

Robert Capa (1913 - 1954)

domingo, 4 de setembro de 2022

A esplêndida Budapeste


Foram praticamente 4 dias em Budapeste, capital da Hungria! Que cidade! Uma mistura de Paris e São Petersburgo, com uma pitada de Viena! E o idioma…fascinante de escutar e impossível de relacionar com qualquer coisa que eu tenha visto! Eu diria inaprendível!

Depois da odisseia do trem, Luca véio se apagou e lá pelas 5 da tarde partimos rumo ao centro. Nosso Apê bem localizado novamente, perto da Ópera! E foi lá a primeira parada…sensacional!! Quem gosta de música clássica, ao entrar deve se ajoelhar e chorar de emoção! Eu conheço pouco e já foi arrepiante. Seguimos até a beira do Danúbio para ver o memorial aos judeus que foram literalmente jogados ao rio na II Guerra! São sapatos de vários tipos e tamanhos na margem do rio! Imperdível! Para nosso azar a famosa ponte das Correntes (Széchenyi Chain Bridge) está em obra. Ainda fomos na Praça Elisabeth (Erzsébet tér) e jantamos num restaurante em frente a St. Stephen's Basílica.








A quinta amanheceu chuvosa e aproveitamos para ir ao Mercado Central Központi. Páprica por tudo que é lado, legumes, frutas e proteínas de tudo que é naipe! E claro, souvenires para a loucura da Clarissa. Ficamos praticamente a manhã toda! Com o tempo já abrindo passamos pelo Museu Nacional Húngaro, a Grande Sinagoga, a Váci Utca (Calçadão) e encerramos o dia no City Park e na impiedosa Heroes Square.




No último dia inteiro de viagem aproveitamos para conhecer Buda, a parte alta da cidade! Por curiosidade, o rio divide o que antes era Buda e Peste. A parte mais central fica em Peste e em Buda fica o famoso Castelo de Buda, que obviamente era da família Habsburg, aquela da Sissi! E foi para o castelo que pegamos um Funicular! Passeamos por lá, uma baita vista de Peste. Depois, lá de cima mesmo fomos na Igreja de Mathias e no Bastião dos Pescadores, um monumento construído no início do século XX em homenagem aos fundadores da Hungria! No final da tarde descobrimos um festival de cerveja na Szabadság Square! 5:30 da tarde estava lotado e a gurizada dando-lhe trago pra dentro! Por fim, encerramos o dia na praça do Parlamento para vê-lo iluminado, assim como Buda no outro lado do Danúbio. Para alegria do fotógrafo ainda encontrei uma noiva pelas ruas e deu para fazer umas fotos.











No sábado ainda conseguimos aproveitar um pouco, já que nosso voo era no final do dia. Amanheceu bem quente e tinha gente a dar com pau pelas ruas. Fomos no tal New York Café, o café mais bonito do mundo e depois uma passadinha no Mercado Central.

E assim voltamos a realidade e já programando a próxima.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Bratislava

Eis que visitamos a Eslováquia, aquela que fazia dupla com a Tchéquia! Ficamos dois dias na capital Bratislava. Cidade pequena, em torno de 600 mil habitantes, mas super interessante! Pelo que li a Eslováquia está longe de ser trouxa, economia boa, segurança boa e vários indicadores acima da média. No esporte é pseudo lamentável, só o Hóquei no gelo salva!

Bratislava é famosa por algumas estátuas aleatórias pelo centro da cidade. Tem o man at work, que é um carinha saindo de um boeiro. Uma outra de um soldado do Napoleão e assim vai!

Investimos bastante tempo andando pelas ruazinhas, pela Praça Hlavné Namestie da Antiga prefeitura, no Portão Michalská Brána (antiga muralha da cidade), Palácio dos Primados, Praça Hviezdoslavovi que tem uma vibe bem legal, a Igreja Azul e a Catedral St. Martin.







No segundo dia metemos uma outra escalada até o Castelo de Bratislava. Chupamos bala, pois dava para ter ido de trem e só nos demos conta lá em cima. Os jovens aqui aguentaram bem! A vista é sensacional e da para ver a fronteira com a Áustria e a Hungria.

Também existe uma parte nova na cidade chamada Eurovea, um shopping com hotéis e restaurantes na beira do Danúbio, esse um pouco mais azul que o de Viena. No local, fizeram o que os franceses chamam de Promenade, uma baita área para correr, lagartear na grama, degraus até o rio e uma galera legalizando geral. Inspirador, obviamente!


Na quarta, partimos para a última parada, Budapeste! Sem antes, a maior batalha da viagem, duas horinhas de trem!

Bom, ele saía as 11:57, mas o check out do Ap foi as 10! Chegamos na estação por volta das 10:20! Com todo o respeito, algo como uma rodoviária do Chuí, com grife. Achamos uma sala de espera para tentar controlar o Luca que já dava sinais de hiperexcitação! E dá-lhe a correr, querendo pegar tudo que via, lambendo vidro, se deitou no chão e tudo mais! Anticorpos renovados! Chega o trem! Ufa! Sobe as duas malas, carrinho e as duas mochilas! Os vagões eram aqueles de cabines de 6! Quando achamos a nossa, tinha um casal espertinho no nosso lugar, mandei vazar. Cabine lotada, cortina estragada, sol batendo forte e ar pra lá de meio boca. Conclusão: Luca enlouquecido! Tentamos dar comida, só tínhamos beterraba e brócolis, 3 ou 4 pedaços e começou a querer brincar com os legumes! Mais um tempo e ele já tinha chutado umas 5 vezes um magrão polaco de 2m de altura que não parava de beber uma Mirinda quente! Para completar uma guria tira uma bandeja de negrinho com côco para comer! Aí não teve jeito, peguei o Luca e comecei a andar pelos corredores do trem! Balança pra cá, balança pra lá, até chegarmos! Experiência ímpar, relaxante e, certamente, não será única!

Chegamos com sol em Budapeste e estamos em um Ap perto da Ópera, bem localizado. Serão 3 dias por aqui até a volta pra casa.