"Como é evidentemente muito dificil escrever a verdade, no interesse dela eu me permiti às vezes ir um pouco além ou ficar um pouco aquém."

Robert Capa (1913 - 1954)

domingo, 10 de novembro de 2019

Fernando de Noronha

Passamos praticamente 5 dias em Fernando de Noronha, arquipélago no Oceano Atlântico que fica a 360 km de Natal e a 545 km do Recife. A sua descoberta data entre 1500 e 1502 na expedição de Fernão de Loronha. O arquipélago teve várias invasões de ingleses, franceses e holandeses. Darwin com o seu Beagle também passou por lá no século 19. Durante a II Guerra virou território federal e tornou-se uma base avançada! Hoje, grande parte do território é um Parque Nacional administrado pelo ICMBio. Vivem em torno de 3 mil pessoas na ilha hoje em dia.
Chegamos na terça-feira dia 5 depois de 3 voos, POA - Campinas - Recife - Noronha. Praticamente 10 horas de viagem! Ficamos na Pousada Triboju bem perto da Vila dos Remédios, "centrinho" da ilha. Como chegamos por volta das 16:30 deu apenas para ir no ICMBio pagar a taxa de turista e conhecer o centrinho.
No dia seguinte acordamos cedo e passamos na Praia do Cachorro, Praia do Meio e ficamos toda a manhã na Praia da Conceição. À tarde fomos na Praia do Boldró e subimos no mirante. No final do dia o por do sol foi no Porto Santo Antônio.


Na quinta-feira foi o dia de descer a escadaria da Praia do Sancho! Sensacional e dispensa comentários! Depois do almoço seguimos para a Cacimba do Padre e o por do sol foi na Praia do Bode.





No penúltimo dia seguimos para a Cacimba do Padre para pegar a trilha para a Baía dos Porcos. Ficamos lá algumas horas e voltamos, pois a maré estava subindo. À tarde fomos para a Praia do Sueste para um mergulho e terminamos o dia com o Por do Sol no Forte Nossa Senhora dos Remédios.



Por fim, no último dia ficamos a manhã toda na Cacimba do Padre e às 15 horas pegamos o voo de volta para o sul. Fernando de Noronha vale muito visitar! Apesar de ser bem caro algumas coisas, este lugar é muito bonito! Nós fizemos tudo de taxi, mesmo lendo em vários lugares que o melhor seria alugar um boogie. Na ponta do lápis, taxi é bem mais barato. É bem ruim de caminhar, há muitas pedras e trilhas, vale prestar bem atenção. Nós não conseguimos ir na Praia da Atalaia, pois não tinha mais vaga. Como só se pode reservar quando se chega na ilha, quando chegamos só havia vaga para depois de 5 dias. E também não fizemos passeios de barco, pois pelo que vimos não agrega muito, mas há quem discorde! ;)


domingo, 8 de setembro de 2019

Boston - Massachussets

Aproveitando a vinda para um Congresso de Inbound Marketing em Boston, consegui conhecer bem a cidade. Vale a pena! Clássica mistura do moderno americano com o estilo antigo inglês.
Cheguei aqui na madrugada de sábado para domingo (de 31/8 para 1/9). A primeira noite, por problemas logísticos fiquei num outro albergue no bairro Back Bay. No dia seguinte mudei para o que fiquei a semana toda, mais próximo do centro. Antes de vir tentei reservar um hotel, mas o que tinha de preço acessível (em torno U$ 100) ficava bem longe. Acabei ficando em albergues com 6 pessoas no quarto, banheiro no corredor por U$ 35 por noite! Bala!
Acordei no domingo e fui caminhar, no total pelo celular foram mais de 24 km! Deu para cansar as pernas. Iniciei pelo Back Bay, bairro de casinhas de tijolo vermelho e onde é a chegada da Maratona e que teve aquele atentado em 2013. Passei pela Christian Science Plaza, a Biblioteca Pública e a Copley Square até chegar no Boston Common, baita de um parque fundado em 1634! Como aqui foi uma das primeiras cidades da colônia, tem bastante história. Fiz a pé o Freedom Trail, um caminho pela cidade que passa por um monte de lugar: Massachusetts State House, Park Street Church, Granary Burying Ground, King’s Chapel & Burying Ground, Boston Latin School Site/Benjamin Franklin Statue, Old Corner Bookstore, Old South Meeting House, Old State House, Boston Massacre Site, Faneuil Hall, Paul Revere House, Old North Church e Copp’s Hill Burying Ground. Ainda deu para passar na frente do TD Garden, ginásio do Boston Celtics.
Como era domingo as pessoas estavam mesmo no Faneuil Hall, um prédio antigo que é tipo um mercado público,  e o Boston Common. Com o calorzinho a gurizadinha estava até mergulhando no espelho d'água!



Na segunda peguei um trem às 6:35 da manhã para New York para assistir o US Open de Tênis. Muito legal! Apesar da indiada de 4:15 para ir, banho de chuva lá e mais 4:15 na volta chegando em Boston à 1:30 da manhã, valeu muito a pena! Ainda deu tempo antes de voltar de caminhar pela 5ª Avenida, Bryant Park e Times Square.





Na terça aluguei um bike e fui para os bairros de Charlestown e Cambridge. Aluguei um Blue Bike que tem em quase tudo que é esquina. U$ 10 por duas horas. Em Charlestown passei pelo USS Constitution Museum e subi até o Banker Hill, local de uma batalha em 1775 que apesar da Inglaterra levar a melhor, deu gás para a Independência no ano seguinte. Em seguida segui para Cambridge para visitar o MIT e Harvard. No primeiro consegui entrar no prédio principal e até os túneis onde eles pediram para artistas pintarem as paredes. Bem legal! Segui de bike até o Harvard Yard. Sensacional! Parece Inglaterra! Na biblioteca só entra quem tem credencial. Entrei na livraria de Harvard e em outro prédios. Foram quase duas horas pedalando! Batalha! Voltei de metro até downtown,
No final da tarde começou o congresso! Agora serão 3 dias de palestras!





O Congresso seguiu até sexta à tarde e no sábado (ontem) voltei para o Brasil. Ainda deu tempo para outras caminhadas por Back Bay, Downtown e Boston Common, além de um jogo do Red Box no clássico Fenway Park.





quarta-feira, 24 de julho de 2019

Mykonos

Nossos dias em Mykonos foram calmos. Praia e praia! Bom, chegamos no domingo por volta das 16:30! O barco atrasou um pouco para sair de Ios. Até Naxos foi tranquilo, uma hora. A outra hora de Naxos a Mykonos foi picando! O vento tava forte e o Supercat velho balançando. Descemos no Porto Novo e pegamos um ônibus para o Porto Velho. Caminhamos uns 15 minutos até o hotel Matogianni que ficava no Chora, ou seja, no meio do burburinho! Como já eram 5 e tanto, abandonamos a praia e fomos caminhar por Chora até as 19 horas, quando abria o famoso 180 graus Sunset Bar, dica da Carol Leal! Imperdível! Vale muito o investimento! Subimos o morro a pé, nos perdemos, encontramos pessoas que também não achavam e duas gurias que desciam, pois acharam caro. Depois de uns 30 minutos achamos! Por do sol bala, música ao vivo e uma vista de Mykonos sensacional!



Na segunda pela manhã alugamos um carro e fomos para as praias que ficam mais para o sul da ilha. Passada rápida na Praia Platis Gialos e nos lançamos para a famosa Praia Paradise. € 30 para alugar duas cadeiras e guarda-sol. Faz parte! Foram 9 horas de praia! Torrão! Mar claro e verde! Espetáculo! Lá pelas 3 da tarde começou o festerê! Festerê forte! Som alto e todo mundo enlouquecido! Por volta das 6 da tarde saímos e ainda passamos rapidamente nas praias Psarou e Ornos.
Ontem, nosso último dia de praia, saímos cedo novamente. Passamos na Super Paradise, também famosa pela festas, mas armamos acampamento na Praia Elia. Esta a infra foi mais cara, € 40! Foda! Foram mais 8 horas de praia! Mar claro e verde! Oh beleza! Na real, pelo que vimos, as praias são muito parecidas, então é escolher uma e tocar ficha!




Todos os dias à noite ficamos zanzando pelas ruas de Chora! Labirinto total! Ruelas estreitas, pouca referência! Muito foda se achar! Eu me considerava bem ligado, mas na Chora de Mykonos me perdia sempre! Nem o google maps se acha direito! É relaxar e sair andando, uma hora vai cair na beira do mar e aí se acha! Também vimos o por do sol na famosa Little Venice nos outros dois dias.
Com isso acabaram os 10 dias na terra dos inventores das olimpíadas! 2 dias de cultura, 6 de praia e outros 2 em trânsito. Tirando o vento que nos acompanhou, valeu muito a pena!

PS: Uma culturinha básica: na mitologia grega, Mykonos foi o local da batalha entre Zeus e os Gigantes. A ilha recebeu o nome do filho do deus Apolo, Mykonos.

domingo, 21 de julho de 2019

Ios

Chegamos em Ios por volta das 3 da tarde de sexta. Foram 50 minutos de barco de Santorini, barbadinha! O Poseidon, nosso hotel, ficava na frente do Porto! Barbadinha de novo! Largamos as malas, alugamos um Nissanzinho e nos lançamos para a Praia de Koumbara. Metemos um siri no restaurante da praia e ficamos lá até quase 8 da noite, quer dizer tarde.
Sobre Ios, ela é mais uma ilha das Cíclades e possui mais de 400 capelas com as cúpulas azuis. Ios é famosa por ser o lugar que o galo Homero morreu há um bom tempo atrás. O centro da ilha se chama Chora (córa) e bomba na noite! Do Porto é só pegar um ônibus por € 1,80 que em 5 minutos sobe o morro. Reza a lenda que aqui tem as praias mais bonitas das Cíclades! Bom, não sei se as mais bonitas, mas elas são afuzel!
Na noite fomos jantar em Chora e caminhamos pelas ruelas.
No sábado acordamos cedo e pegamos um ônibus (o mesmo para Chora) para a praia de Mylapotas! Muito bala! A gente chega por cima, uma baita enseada, água bem clara! Espetáculo! Ficamos 9 horas na praia! Ventinho tradicional, mas bem suportável. Na saída paramos em Chora para subir a igreja em cima do morro!






Segundo o carinha do hotel, a temporada em Ios inicia em maio e vai até setembro. No inverno só ficam os locais mesmo, cerca de 1.000 pessoas. Não chega a nevar, mas baixa uma leve friaca e bastante vento!
Acordamos hoje cedo e fomos para a a Praia de Gialos, perto do Porto! No final da manhã fomos no hotel pegar as malas e partir de Supercat para Mykonos!

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Santorini

Após 2 dias em Atenas, partimos num Supercat rumo a Santorini (€ 55 por cabeça)! Saiu no horário, às 7:01, para 5 horas de viagem! A largada foi tranquila, Mar Egeu calmo e todo mundo relaxado. Com o andar do barco a coisa começou a ficar mais agitadinha! Uma parada em Milos para desovar alguns, capturar outros. E o Egeu se agitando, cada vez mais arisco. Uma nova parada em Folegandros e aí o bicho pegou! Egeu enfurecido! O velho lobo do Mar Egeu, nosso motora, fazendo misérias para desviar das altas ondas! A equipe do barco pedindo para todo mundo ficar sentado e iniciaram uma distribuição a rodo de saquinhos para vômitos! Gurizada tensa! Eu bem tranquilo, minha idade avançada me aconselhou a tomar um Plasil na largada! Foram uns 30 minutos tensos para depois o Egeu se acalmar, mas a viagem durou 6 horas e meia! Batalha!
Enfim no paraíso! Santorini é um arquipelógo que compreende as ilhas habitadas de Santorini (chamada oficialmente de Tira) e Terasia, e as ilhas desabitadas de Nea Kameni, Palaia Kameni, Aspronisi e Cristiana. O arquipélago de Santorini é o que restou depois de uma gigantesca erupção vulcânica que destruiu os primeiros assentamentos humanos que existiam na antiga ilha e que criou a caldeira geológica atual. Reza a lenda que Santorini é a famosa Atlântida, a cidade perdida!


Bom, descemos no porto e já alugamos um Smart, sem capota! Estileira! Não tem nem como trancar o carro...muita crença no sistema! Largamos as coisas no hotel e fomos para a Vlichada Beach! Praia de areia preta, como todas por aqui, e uma falésia bege em toda a volta! Água clara e temperatura ideal! Lá pelas 6 da tarde fomos na Red Beach, com a falésia vermelha e finalizamos com um por do sol no Farol do sul da ilha.





Ontem acordamos cedo e fomos para a Praia de Perissa, onde ficamos até o início da tarde. Uma passada pela Praia de Perivolos e seguimos para Fira, centro da ilha. Pegamos o funicular até o porto para ter uma vista legal da Caldeira (teoricamente o centro do vulcão). Encerramos o dia em Oia (se fala Ía), clássicas ruelas e casinhas no morro e onde, dizem os especialistas, tem o por do sol mais bonito do mundo.



Hoje pela manhã ainda deu tempo de ir a Kamari Beach e depois seguimos para o porto entregar o nosso Smart e pegar um Supercat para Ios.
PS: Santorini é muito legal, vistas sensacionais e tudo mais. Mas tem que estar preparado, pois é tudo longe, a ilha é bem grande, alguns engarrafamentos e se leva 30/40 minutos para ir de um lugar ao outro, no mínimo. Agora em julho estava muito cheio. O por do sol em Oia tinha uma multidão, parecia Serra Pelada (leve exagero do escritor). Ah...e organização certamente não é uma virtude dos gregos! ;)



terça-feira, 16 de julho de 2019

Kalismera Hellas

Iniciamos a viagem a Grécia com um voo da British Airways via Londres. Escala rápida e mais 3:30 em Athina ou Atenas. Tudo andou rápido e pegamos um táxi de € 38 para o nosso hotel que ficava no início do bairro de Plaka.
Passamos à tarde caminhando pelas ruelas de Plaka, na Praça e no mercado de Monastyraki e na Praça Syntagma, que é a do Parlamento. Como em Roma, em toda esquina tem um sítio arqueológico. Diferente de Roma, em toda a esquina também tem um gato! Barbosinha! É gato por tudo que é canto! O engraçado é que eles ficam alí lagarteando como se fossem uma reencarnação de Platão, Sócrates e Aristóteles. Devem estar pensando: “que merda esses galos estão fazendo hoje em dia por aqui”! Encerramos o dia com uma cerveja Alfa, a primeira da viagem, num rooftop com vista para a Acrópole! Dica: se tem uma coisa que não se pode perder em Atenas são os Rooftops! Baita clima e a vista é espetacular!


O dia seguinte foi dedicado a história!  Antes das 9 já estávamos na Acrópole (€ 30 para 7 lugares)! Nós e uma galera! Impossível não ter pessoas nas fotos! Torre de babel, gente de tudo que é naipe, só não vi gremista!





Uma culturinha inútil, Acrópole significa “montanha alta” e é uma montanha no meio de Atenas. Foi construída por volta de 450 a.c. ele possui 4 das obras primas mais importantes da Grécia antiga: o Parthenon, o Propileu, o Erecteion e o Templo de Atena Nike! Diversas peças e estátuas menores estão no museu.
Sol forte e calor de 30 graus, ficamos umas duas horas lá em cima. Na descida entramos no Museu da Acrópole para uma olhada rápida! No final da manhã ainda tiveram as visitas ao Teatro de Herodes, ao Templo de Zeus Olímpico (hoje tem apenas 15 das 104 colinas coríntias) ao Arco de Adriano e ao Estádio Panathinaiko, lugar histórico do esporte antigo e da abertura da primeira olimpíada em 1.896!
À tarde finalizamos a fase cultural com as visitas na Ágora Romana, Biblioteca de Adriano, Antiga Ágora (centro da vida política da Grécia antiga, berço da democracia e lugar onde o Platão e o Sócrates jogavam conversa fora), Stoa de Átalo e no Templo de Hefesto.





Para encerrar, Rooftop neles com outra Alfa! Não tinha Beta, ficamos com 2Alfa! Até o final fechamos a fórmula de Báskara! Ficamos até mais tarde para ver a Acrópole iluminada! Sensacional!
Amanhã seguimos para as ilhas! Barco para Santorini!!