"Como é evidentemente muito dificil escrever a verdade, no interesse dela eu me permiti às vezes ir um pouco além ou ficar um pouco aquém."

Robert Capa (1913 - 1954)

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Bratislava

Eis que visitamos a Eslováquia, aquela que fazia dupla com a Tchéquia! Ficamos dois dias na capital Bratislava. Cidade pequena, em torno de 600 mil habitantes, mas super interessante! Pelo que li a Eslováquia está longe de ser trouxa, economia boa, segurança boa e vários indicadores acima da média. No esporte é pseudo lamentável, só o Hóquei no gelo salva!

Bratislava é famosa por algumas estátuas aleatórias pelo centro da cidade. Tem o man at work, que é um carinha saindo de um boeiro. Uma outra de um soldado do Napoleão e assim vai!

Investimos bastante tempo andando pelas ruazinhas, pela Praça Hlavné Namestie da Antiga prefeitura, no Portão Michalská Brána (antiga muralha da cidade), Palácio dos Primados, Praça Hviezdoslavovi que tem uma vibe bem legal, a Igreja Azul e a Catedral St. Martin.







No segundo dia metemos uma outra escalada até o Castelo de Bratislava. Chupamos bala, pois dava para ter ido de trem e só nos demos conta lá em cima. Os jovens aqui aguentaram bem! A vista é sensacional e da para ver a fronteira com a Áustria e a Hungria.

Também existe uma parte nova na cidade chamada Eurovea, um shopping com hotéis e restaurantes na beira do Danúbio, esse um pouco mais azul que o de Viena. No local, fizeram o que os franceses chamam de Promenade, uma baita área para correr, lagartear na grama, degraus até o rio e uma galera legalizando geral. Inspirador, obviamente!


Na quarta, partimos para a última parada, Budapeste! Sem antes, a maior batalha da viagem, duas horinhas de trem!

Bom, ele saía as 11:57, mas o check out do Ap foi as 10! Chegamos na estação por volta das 10:20! Com todo o respeito, algo como uma rodoviária do Chuí, com grife. Achamos uma sala de espera para tentar controlar o Luca que já dava sinais de hiperexcitação! E dá-lhe a correr, querendo pegar tudo que via, lambendo vidro, se deitou no chão e tudo mais! Anticorpos renovados! Chega o trem! Ufa! Sobe as duas malas, carrinho e as duas mochilas! Os vagões eram aqueles de cabines de 6! Quando achamos a nossa, tinha um casal espertinho no nosso lugar, mandei vazar. Cabine lotada, cortina estragada, sol batendo forte e ar pra lá de meio boca. Conclusão: Luca enlouquecido! Tentamos dar comida, só tínhamos beterraba e brócolis, 3 ou 4 pedaços e começou a querer brincar com os legumes! Mais um tempo e ele já tinha chutado umas 5 vezes um magrão polaco de 2m de altura que não parava de beber uma Mirinda quente! Para completar uma guria tira uma bandeja de negrinho com côco para comer! Aí não teve jeito, peguei o Luca e comecei a andar pelos corredores do trem! Balança pra cá, balança pra lá, até chegarmos! Experiência ímpar, relaxante e, certamente, não será única!

Chegamos com sol em Budapeste e estamos em um Ap perto da Ópera, bem localizado. Serão 3 dias por aqui até a volta pra casa.

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